sexta-feira, 31 de maio de 2013

INSETOS - Sentidos - Aparelho digestivo - Reprodução - Larvas e ninfas - Anatomia e fisiologia - Cabeça - Fisiologia - Sistema nervoso - Aparelho bucal - Tórax - Abdome - Biologia, ZOOLOGIA, Trabalho Escolar.


INSETOS


Um dos capítulos mais interessantes da zoologia é o estudo dos insetos, invertebrados que têm a capacidade de adaptar-se aos mais diversos meios ambientes e que podem, dependendo de seus equilíbrios populacionais e de seus hábitos alimentares, ser úteis ou prejudiciais ao homem.
A classe dos insetos é constituída por animais do filo dos artrópodes, caracterizados por ter o corpo dividido em cabeça, tórax e abdome, possuir três pares de patas e apresentar quase sempre um ou dois pares de asas. Além disso, são dotados de eficientes órgãos sensoriais e elevada capacidade reprodutiva. Com mais de um milhão de espécies catalogadas e certamente muitas outras a serem descobertas, formam a classe mais numerosa do reino animal.
A entomologia é o ramo da zoologia que estuda os insetos, classificados em duas subclasses, a dos apterigotos e a dos pterigotos. Os primeiros, subdivididos em quatro ordens, não sofrem metamorfose para se desenvolverem; as formas jovens, idênticas às adultas, simplesmente mudam de pele e crescem; são ápteros (sem asas); e seus segmentos abdominais apresentam apêndices rudimentares, estiliformes. Já os pterigotos, que abrangem a grande maioria dos insetos, adquirem a forma adulta através de metamorfose, completa ou incompleta, e normalmente são dotados de asas. O número de ordens dessa subclasse varia conforme os autores, mas em geral são admitidas 26.
Os insetos podem ser solitários, como as baratas, grilos e besouros; ou sociais, como as vespas e formigas. Podem também ser importante fonte de renda para criadores, como as abelhas e o bicho-da-seda, ou constituir uma ameaça direta para a agricultura e a pecuária, com reflexos diretos na oferta mundial de alimentos, como os gafanhotos e várias espécies de pulgões. Muitos insetos são, além disso, transmissores de diversas doenças, como malária, dengue, doença de Chagas etc.
Os insetos participam da cadeia alimentar de muitos seres vivos. Várias espécies de pássaros, por exemplo, alimentam os filhotes com insetos, e mesmo os adultos ainda os utilizam como complemento alimentar. Dado existirem também numerosas espécies de insetos que se alimentam de outras, o homem pode utilizar-se delas para combater espécies nocivas, pelo método do controle biológico. Assim, por exemplo, as joaninhas e algumas larvas de moscas alimentam-se de pulgões. As lagartas são mortas por alguns himenópteros e devoradas por besouros caçadores e também por outros insetos. O controle biológico é objeto atualmente de incansáveis pesquisas, por parte de instituições agronômicas públicas e privadas, até mesmo com o emprego da microbiologia. Não obstante, a natureza se encarrega a seu modo desse controle, pois se, por exemplo, todos os ovos de uma mosca vingassem, no final de um verão sua prole seria de cerca de cinco quintilhões de indivíduos.


Anatomia e fisiologia
Em estado adulto, os insetos têm o corpo coberto por um revestimento rígido, que constitui a cutícula, impregnada de uma substância especial, a quitina, de fórmula química tão complexa que nem os ácidos conseguem atacar. Esse revestimento, que constitui o próprio exoesqueleto, protege os órgãos internos contra danos e perda de umidade e emite para o interior do corpo prolongamentos chamados apódemas, que servem à inserção de uma poderosa rede muscular, cujas fibras, sempre estriadas, se dispõem na maioria dos casos em sentido longitudinal. Os músculos são numerosos e complexos; existem cerca de dois mil em uma única lagarta. Muitos insetos são desproporcionalmente fortes quando comparados com animais maiores; uma formiga, por exemplo, pode carregar até três vezes seu próprio peso.

Cabeça. A região anterior do corpo, ou cabeça, é formada pela fusão de seis segmentos e nela se localizam os principais órgãos dos sentidos: um par de antenas e os olhos simples e compostos. As antenas, que se localizam na região frontal e se apresentam de diversas formas, agem como órgãos sensoriais do olfato, do tato e, em algumas espécies, também da audição. Perto das antenas encontram-se dois olhos compostos laterais, integrados por um aglomerado de facetas, chamadas omatídios. Podem existir dois ou três olhos simples, ou ocelos, normalmente fixados no alto da cabeça, entre os olhos compostos.


Aparelho bucal. Na região inferior da cabeça, ou um pouco adiante, encontram-se os apêndices que entram na composição do aparelho bucal: o labro, peça central, como um largo lábio superior, forma a abóbada da abertura bucal; o lábio propriamente dito forma a base da boca; as maxilas e mandíbulas, colocadas lateralmente entre as peças anteriores, formam os lados da boca; a epifaringe, unida ao labro, forma o teto da cavidade bucal; e a hipofaringe, o assoalho.
O aparelho bucal possui modificações segundo a maneira pela qual o inseto se alimenta, ataca ou se defende de inimigos. Desse modo as peças bucais estão adaptadas, conforme o caso, para mastigar, picar, lamber, sugar, roer. Assim, o aparelho bucal pode ser de três tipos: mastigador, lambedor e sugador. Os insetos com aparelho bucal mastigador (besouros, gafanhotos, baratas etc.) possuem mandíbulas robustas, com as quais trituram os alimentos, sempre sólidos. No aparelho bucal lambedor, só encontrado nas abelhas, as maxilas são alongadas, o lábio é distensível e funciona como uma língua recolhedora de líquidos.
O aparelho bucal sugador ocorre em dois tipos: sugador-maxilar e sugador-labial, conforme a peça que mais se modifica para exercer a sucção. As borboletas e mariposas possuem aparelho bucal sugador-maxilar, pois são suas maxilas que se alongam muito e se juntam para formar um tubo aspirante, que se enrola em espiral e, por isso, é chamado espirotromba. O aparelho bucal sugador-labial pode ser pungitivo (perfurante) e não-pungitivo. A mosca doméstica e as moscas e mosquitos florícolas têm aparelho bucal sugador não-pungitivo. Nesses insetos o labro e o lábio prolongam-se para formar uma tromba que, pelas contrações dos músculos faringeanos, age como simples bomba aspirante.
O aparelho bucal sugador pungitivo encontra-se nos insetos que, para se nutrirem, introduzem a tromba sugadora nos tecidos de revestimento de plantas e animais, a fim de sugar seiva vegetal, sangue ou outros humores. Os apêndices que se modificam para formar essa tromba perfurante e sugadora não são sempre os mesmos. Nas cigarras e percevejos, a tromba é formada pelas maxilas e mandíbulas; nos piolhos, pelas maxilas, hipofaringe e lábio; nas pulgas, pelas maxilas, labro e epifaringe; nas moscas predadoras de insetos, nas motucas e nos mosquitos hematófagos, pelo labro, epifaringe e hipofaringe; na mosca de estábulos e na mosca do sono (tsé-tsé), pelo lábio.

Tórax. A segunda região do corpo é o tórax, divido em três segmentos: protórax, mesotórax e metatórax. Nos lados existem um ou dois pares de asas, usualmente membranosas e providas de nervuras. Alguns insetos jamais desenvolvem asas, quer por descenderem, como a traça-dos-livros, de formas ancestrais não aladas, quer por terem desenvolvido adaptações à vida parasitária (piolho, pulga) acompanhadas, ao longo da evolução, pela regressão das asas. Formigas e cupins são também ápteros, salvo as castas sexuadas. Os insetos de algumas ordens, como a das moscas, possuem somente um par de asas. A grande maioria, porém, é dotada de dois pares, sendo as posteriores sempre membranosas e localizadas no metatórax.
As asas anteriores, localizadas no mesotórax, podem ser de quatro tipos: (1) membranosas e transparentes, como as das abelhas, vespas, moscas, mosquitos, borboletas e mariposas; (2) pergamináceas, opacas e espessas, próprias dos gafanhotos, esperanças, grilos, louva-a-deus, baratas etc.; (3) duras e coriáceas, presentes nos besouros e lacrainhas; (4) hemiélitros, asas com a porção basal muito resistente e a apical membranosa, encontradas no percevejo-do-mato.
Os insetos são denominados hexápodes, por apresentarem três pares de patas, uma em cada segmento do tórax. Em geral existem nas patas cinco segmentos: coxa, trocânter, fêmur, tíbia e tarso, este dividido em artículos em número de um a cinco. No último artículo tarsal encontram-se as garras, geralmente duas, e duas ou três minúsculas peças, os pulvidos, que ajudam os insetos a locomover-se em superfícies lisas. Muitas larvas também têm seis patas; outras, como as larvas das moscas, não têm patas. As lagartas ou larvas de borboletas, mariposas e traças possuem, além dos três pares de patas autênticas, localizadas no tórax, um número variável de pseudopatas situadas nos segmentos do abdome, cujo número varia de dois a cinco pares.

Abdome. A terceira e última região é o abdome, sempre mais volumoso porque encerra os aparelhos digestivo e reprodutor. Apresenta no máximo 11 segmentos; no último situa-se a abertura anal, no penúltimo a abertura genital masculina e no antepenúltimo a abertura genital feminina. Em muitos insetos há, no décimo segmento, um par de apêndices laterais, os cercos, às vezes bastante desenvolvidos, filiformes ou em forma de pinça. Em muitas espécies as fêmeas apresentam vários apêndices, que formam um órgão especial, o ovipositor, com o qual põem os ovos. Esse órgão, que parte da vagina, apresenta forma e comprimento variáveis; não raro é alongado e penetrante, para que os ovos possam ser depositados em buracos na terra ou no interior de plantas ou animais. Nas abelhas esses apêndices agem como agulhões inoculadores de veneno, os chamados ferrões.


Fisiologia. Respiração. Os insetos não respiram pela boca. Inspiram o ar por meio de pequenos orifícios, localizados nos lados do corpo, que recebem o nome de estigmas ou espiráculos. Seu número é variável, embora o comum é que haja dois no tórax e oito no abodome. Os estigmas são unidos a tubos ramificados, as traquéias, que penetram no interior do corpo e distribuem o ar indispensável para a vida do inseto. As traquéias são feitas da mesma substância que impregna o revestimento externo dos insetos, a quitina.


Sistema nervoso. O sistema nervoso dos insetos é constituído por um conjunto de gânglios que se distribuem pelo corpo, de tal forma que cada um dos segmentos tenha pelo menos um par deles. Na cabeça, três pares de gânglios fundidos formam o cérebro, do qual segue enervação para os olhos, antenas e labro. Três gânglios subesofágicos, também fundidos, enervam as mandíbulas, maxilas e lábio; os torácicos coordenam as pernas e asas; e os abdominais, os movimentos do abdome e do aparelho reprodutor, todos ligados à cadeia ventral de gânglios, de onde partem ainda ramificações que se distribuem pela superfície do corpo e servem para a sensibilidade geral periférica.
Sistema circulatório. Aberto ou lacunar, o sistema circulatório consiste em um único vaso, dorsal, por cima do tubo digestivo. Acionado por determinados músculos, pode contrair-se e expandir-se, como um coração. Vinda das lacunas do corpo, a hemolinfa, que é o sangue dos insetos, é impulsionada através da aorta (prolongamento anterior do coração) para a cabeça, de onde retorna para banhar os órgãos do corpo. A hemolinfa tem como função principal distribuir nutrientes, pois transporta água, sais inorgânicos e, mais raramente, pigmentos respiratórios.


Sentidos. Os insetos recebem as sensações táteis por meio de pêlos, conectados a uma célula sensorial subcutânea localizada nas antenas, nos cercos e, esparsamente, na superfície do corpo. O som também é captado por meio de pêlos, principalmente nas antenas e cercos. As sensações olfativas, muito desenvolvidas, são recolhidas por orgânulos situados nas antenas. O paladar é sentido por papilas na epifaringe e hipofaringe.
A produção de som é comum em muitos insetos, como cigarras, grilos, certas mariposas e alguns mosquitos, besouros e abelhas. O mecanismo de produção varia e em alguns pode ser meramente incidental à maneira de voar. A luz produzida pelos vaga-lumes é fria e tem uma eficiência (aproveitamento de energia) de oitenta a noventa por cento, contra três por cento da lâmpada elétrica.

Aparelho digestivo. Um longo tubo, que vai do aparelho bucal ao ânus, forma o aparelho digestivo. Depois da boca, o alimento passa por uma faringe muscular delgada, que se alarga em um esôfago curto unido a um grande papo armazenador, e depois segue para o proventrículo ou moela, mastigador. Embaixo do papo há glândulas salivares pequenas, ramificadas, que descarregam seu produto através de dutos que se abrem no lábio. Seguem-se os intestinos médio (estômago), ligado a seis cecos gástricos que produzem sucos digestivos, e posterior, que contém o reto. As glândulas salivares dos insetos sugadores de sangue produzem anticoagulantes que conservam o sangue líquido durante a ingestão.


Reprodução. O aparelho reprodutor do macho consta de dois testículos, que se comunicam com a vesícula seminal por meio de vasos deferentes. O feminino é constituído pelos ovários, de onde partem os ovidutos, que confluem para a vagina. Nesta, abrem-se as glândulas acessórias e o receptáculo seminal ou espermateca, onde os espermatozóides ficam armazenados; ao descer pelo oviduto o óvulo recebe o espermatozóide, que o fecunda. A espermateca pode conservar os espermatozóides por toda a vida útil da fêmea, cuja duração varia de horas a anos.
Ciclo vital
O ciclo vital dos insetos apresenta muitos aspectos curiosos. A cópula é o processo mais comum para a fecundação. Os ovos podem ser colocados isoladamente ou em grupo, tanto expostos como protegidos por formações especiais, como sucede nos louva-a-deus e nas baratas. Algumas fêmeas, da ordem dos himenópteros, por exemplo, chegam a botar dois mil ovos por dia.
Em alguns grupos existe o fenômeno da partenogênese, no qual, sem haver sido fecundada, a fêmea põe ovos que dão origem a novos insetos. Isso é comum nos piolhos e pulgões das plantas, em algumas poucas mariposas noturnas e em certo número de besouros. Em determinados casos de partenogênese só nascem indivíduos machos, como nas abelhas, e em outros só fêmeas. Dias depois, nasce uma larva de cada ovo. Como esse fenômeno é corrente, os insetos são considerados ovíparos. Não obstante, há alguns casos em que as larvas nascem imediatamente depois de posto o ovo, e então, os insetos são ovovivíparos. Pode também suceder, como é freqüente nos pulgões, que as larvas saiam do ovo antes que este chegue ao exterior -- portanto as fêmeas põem larvas vivas -- e nesse caso são considerados vivíparos.


Larvas e ninfas. As larvas dedicam-se fundamentalmente a comer, quer mastigando alimentos vegetais ou animais, quer sugando sucos das plantas ou animais que atacam. Seu tamanho aumenta rapidamente, e, como a pele tem crescimento limitado, são obrigadas a efetuar mudas, em número de três a sete, embora algumas espécies possam ter mais. Cada um dos períodos que medeiam entre as numerosas mudas recebe o nome de estágio.
Mesmo a olho nu podem-se distinguir três tipos fundamentais de larvas: as dos insetos ametabólicos (sem metamorfose), as dos hemimetabólicos ou heterometabólicos (com metamorfose incompleta) e as dos holometabólicos (com metamorfose completa). Muito poucos são os insetos ametabólicos, todos da subclasse dos apterigotos, os quais já apresentam os caracteres da forma adulta ao saírem do ovo e mudam de pele apenas para crescer. As larvas dos insetos heterometabólicos, como as dos gafanhotos e baratas, assim como as dos piolhos e percevejos das plantas, nascem como uma pequena ninfa e em geral parecem-se com os adultos (imagos), dos quais diferem pelo tamanho, coloração, ausência de asas e falta de desenvolvimento do aparelho reprodutor. Em uma das mudas aparecem dos lados do corpo pequenas formações aliformes, que se desenvolvem na muda seguinte. Dessa forma, esses insetos apresentam três estágios bem caracterizados: ovo, larva e adulto.
A grande maioria dos insetos são holometabólicos, isto é, a larva é totalmente diferente dos adultos. Pode ser uma lagarta (cruciforme), como a das borboletas; ou uma larva branca (escabiforme), como em muitos besouros; ou uma larva vermiforme, como ocorre na maioria das moscas. Essas larvas comem e mudam até alcançar o estado larval final, quando se transformam em um organismo novo, a ninfa, que vive em estado de quietude, sem se alimentar. Nas ninfas, crisálidas no caso da borboleta ou pupas no caso das moscas, podem-se observar as patas, as antenas e demais características externas do inseto adulto, menos as asas. Durante o estado ninfal produzem-se mudanças na organização interna do inseto, como a definição dos órgãos característicos de cada sexo. Nesses insetos a pele da ninfa abre-se após um tempo variável e dá saída ao inseto já desenvolvido, que estende e endurece as asas. Encontram-se aqui quatro estágios diferentes: ovo, larva, ninfa e adulto.


Combate aos insetos nocivos


Durante muito tempo o homem defendeu-se dos insetos de forma mais ou menos empírica, até que observou que sem uma verdadeira investigação científica não chegaria a resultados efetivos. Assim nasceu o ramo da entomologia aplicada, cujo verdadeiro fundador e promotor foi Leland Ossian Howard, que durante mais de cinqüenta anos dirigiu esses estudos nos Estados Unidos. Os entomólogos estudam os diferentes aspectos da vida dos insetos prejudiciais e seu ciclo vital, procurando descobrir em que momento se deve começar a combatê-los.
O primeiro passo na defesa contra as pragas de insetos consiste na adoção de leis que protejam um território contra o seu avanço ou entrada. Na maioria dos países isso se efetua por meio de cuidadosas inspeções dos embarques comerciais. Frutas, cereais e outros alimentos que os insetos possam utilizar como veículo de propagação são examinados no limite da zona livre da praga. Estabelecem-se barreiras sanitárias para impedir sua propagação e difusão. Nas cidades o lixo é depositado em recipientes metálicos, a fim de que não sirva de foco para moscas e outros insetos.
A descoberta de métodos químicos, tais como aplicações de inseticidas e defensivos agrícolas, como o DDT (diclorodifeniltricloroetano) e o BHC (hexaclorociclobenzeno), que exercem ação rápida e podem ser empregados facilmente, permitiu que se encarasse por muitos anos de forma diferente a luta contra certos insetos. A par de seus efeitos imediatos benéficos para a agricultura, o uso indiscriminado desses inseticidas tem criado graves problemas de poluição do meio ambiente e contaminação de culturas. Além disso, com o tempo, várias espécies apresentam resistência às fórmulas químicas. A prática agronômica também demonstra que o extermínio indiscriminado de determinada espécie pode afetar o delicado equilíbrio da cadeia alimentar, favorecendo o desenvolvimento de outras pragas. Muito utilizados com finalidades domésticas, os inseticidas e repelentes já contam, na área da agropecuária, com restrições legais em diversos países.
Além do controle biológico, algumas técnicas agronômicas simples, como o correto manejo do solo (drenagem e irrigação quando necessários, aplicação sistemática de matéria orgânica, terraceamento etc); a rotação de culturas; a policultura etc., também contribuem para essa tarefa de proteção.

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