quarta-feira, 10 de abril de 2013

G 20 Financeiro - Blocos Econômicos e Organizações Internacionais



O Grupo dos 20 foi criado em 1999 objetivando o fortalecimento da economia mundial, promovendo o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável em escala global. Sua criação ocorreu no final da década de 1990, que foi marcada pela instabilidade econômica e várias crises financeiras, principalmente na Ásia, México e na Rússia.

A formação desse grupo despertou nos países ricos o reconhecimento da importância dos países em desenvolvimento para a construção de uma economia mundial sólida, pois, em razão da instabilidade do mercado, a participação desses países se torna de extrema importância.


Representantes das nações que integram o G 20

O G 20 é um grupo financeiro composto por Ministros da área econômica e presidentes dos bancos centrais de 19 países: os que formam o G8 e ainda 11 emergentes. Fazem parte do G8: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia. Os outros países membros do G20 são: Brasil, Argentina, México, China, Índia, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul e Turquia. A União Europeia, em bloco, é o membro de número 20, representado pelo Banco Central Europeu e pela presidência rotativa do Conselho Europeu. O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, assim como os Comitês Monetário e Financeiro Internacional e de Desenvolvimento, por meio de seus representantes, também participam das reuniões do G 20.

Além do G 20 financeiro, que reúne representantes de países desenvolvidos e países em desenvolvimento, existe outro G 20, que é composto apenas por nações emergentes. Ele é chamado pela imprensa de G 20 comercial, já que seu objetivo principal são as relações comerciais, o grupo tem como tema central a elaboração de planos para defender os interesses agrícolas dos países em desenvolvimento diante das nações ricas.

O G 20 financeiro busca desenvolver projetos que leve a unificação das economias avançadas e emergentes para fortalecer a economia mundial, proporcionando uma estabilidade financeira no mercado global, garantindo um futuro sustentado para todos os países. Isso é de fundamental importância diante de um cenário econômico onde são desencadeadas várias crises e incertezas.


Encontro do G 20 em Londres, 2009

A representatividade do G 20 financeiro é muito grande, pois, somados os países membros, eles possuem aproximadamente 90% do produto nacional bruto mundial, 80% do comércio internacional e cerca de 65% da população do planeta.

As nações emergentes estão tendo a possibilidade de maior participação nas decisões econômicas mundiais através do G 20, a expansão dos poderes do grupo e a possível tendência de ser o substituto do G8 (o grupo formado pelas sete maiores economias mais a Rússia) nas discussões sobre as políticas econômicas do mundo, possibilitará maior evidência aos países emergentes. Porém, esse processo tem sofrido represálias dos países europeus, que apresentam resistência à intenção dos países em desenvolvimento de ter sua representatividade ampliada.

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